sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Escrevendo amor

‎”(…) Tem uma senhora na mesa ao lado me observando, e ela com certeza está se perguntando: ”O que diabos essa moça está escrevendo?”

Tô escrevendo você, tô escrevendo nós e todas a coisas que giram em volta de nós dois. Tô escrevendo amor, não sobre ele. Porque escrever sobre é pra quem já o viveu e sabe como ele nos afeta. Já eu, vivo dele todos os dias e, a cada um deles, eu me surpreendo mais.

Porque escrever amor não é no literal da frase: Juntar as ‘mãos’ do a, seguido do m, do o e assim, terminar com o r. Escrever amor é escrever você. É chorar com medo de perder, é sentir essa tremedeira que não passa, mas é tão boa que faz-se parecer massagem algumas vezes.

Tão bom escrever amor, tão bom achar que perdeu e, na verdade, continua ali. Tão bom achar que tudo acabou mas a gente ainda luta pra um começo novo.
Tão bom escrever você.”

Maria Victória Simionatto