sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pretérito do presente

Sabes quando tu faz de tudo para não sentir, e sente? Quando tudo o que tu imaginas ter passado, volta à tona? Ou quando tu simplesmente acha que pode existir um final feliz com um 'nós' e ele normalmente não existe? É como se o sol não se pusesse todas as noites, como se a lua nunca existisse para trocar de lugar com o sol. Era um mundo sem contradição.

Tudo o que fiz foi porque te amei, te amei da forma mais verdadeira e pura possível. Te amei pois te via em meu futuro, te via em mim. Amei-te por me fazer sentir como se estivesse nas nuvens, por me dizer que estaria do meu lado para qualquer coisa, por me ajudar em meus momentos mais difíceis. Te amei como dois corações se amam, mas te amei por mim. Meu amor, porém, era puro e belo, de uma garota da qual se apaixona por ações, imagens desfiguradas. Diga-me, e teu amor, o que era? Água e Terra, Sol e Lua, Eu e Tu. Formas improváveis de amores impossíveis mas, que não sobrevivem um sem o outro. Seria isto?

Tu, agora, quer que eu diga a verdade? Quer que eu volte a ajoelhar aos teus pés e te pedir por uma volta? Eu não posso fazer isto. Tudo o que eu sempre quis foi amor, o teu amor, para ser mais exata. E eu nunca o tive. Mas, eu não posso fazer nada. Eu ainda te amo, da forma mais pura e apaixonada. E só queria uma chance, uma chance, para te provar que nada foi em vão.

Eu Amo Você, meu único.

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