quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Existência

Eram seis meses, apenas seis meses. Nunca chegou a ser uma vida, mas, para mim, qualquer batimento cardíaco era mais lento que uma vida, meu coração, no caso, havia desaparecido, completamente. Eu não o sentia mais batendo ardentemente no meu peito. Era como se ele nunca estivesse existido, era apenas um espaço vazio dentro de mim.
E o amor? É apenas algo psicológico, é algo que você acha que existe.
O amor não existe. Vida não existe sem amor? Então nenhum de nós tem vida, pois o amor nunca existiu. As pessoas dizem ser movidas por amor, e eu me pergunto: Que amor? O que seu psicológico está acostumado? O que você pensou que era o amor da sua vida e depois ele te deixa, te abala o coração. O amor não existe, e eu me contentei com essa idéia até me apaixonar. Novamente.
E como o mundo dá voltas, não é? Amor é algo difícil de se lidar. Mas a cada dia, quando verdadeiro, se torna ardente e suave ao mesmo tempo, se torna feliz e triste ao mesmo tempo. E eu amo essa sensação.

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